quarta-feira, 2 de maio de 2007

Paulo Freire

"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino". (Paulo Freire)



Em 2 de maio de 1997, há dez anos atrás, falecia Paulo Freire.

Entretanto, suas obras e ensinamentos continuam vivos entre aqueles que buscam pôr em prática um autêntico trabalho de educação. A sociedade atual continua a precisar de novas práticas pedagógicas, da consolidação da democracia, de uma cultura de tolerância e solidariedade, do reconhecimento de igualdades. Em minha opinião, a pedagogia freireana é, principalmente, uma pedagogia do amor. "Não se pode falar de educação sem amor" (Paulo Freire).

Em memória a este grande Mestre e Educador, muitos eventos serão realizados para celebrar uma década de sua ausência (e sempre presença). A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) realizará o V Seminário Paulo Freire no dia 9 de maio, a partir das 9 horas, em seu Centro de Convenções. No site do Instituto Paulo Freire, pode ser conferida a programação de muitos outros eventos cujos temas relembrarão o Educador e sua obra. A Editora da Unesp deve também relançar alguns livros do autor em comemoração a esta data.

Há uma década, “o menino que lia o mundo” repousou seus olhos e foi buscar outras paisagens para aprender e ensinar. Ao pensar em Paulo Freire, este menino, lembro-me de uma comovente passagem da história de Miguilim, do genial João Guimarães Rosa. Miguilim, ao colocar os óculos, descobre que um outro mundo existe. Tanta coisa bonita, diferente, nem era possível imaginar. Que deslumbramento é enxergar um mundo novo, ter diante dos olhos o encanto da novidade de um mundo em constante mudança. Afinal, como dizia o próprio Paulo Freire: “O mundo não é, o mundo está sendo”.

Que os ensinamentos de Paulo Freire continue a nos inspirar. Que a Paz prevaleça. E que as boas notícias ecoem pelo Universo e encontrem ressonância em todos os seres.

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